metodologia

Existem algumas metologias de gestão da produção que são bastante difundidas e empregadas em muitas empresas. Algumas, já comentamos aqui no blog, como por exemplo Lean Manufacturing, mas existe um fator que muitas vezes não é tão considerado na implantação de uma nova metodologia para a gestão da produção e que na realidade pode ser o mais importante, o Fator Humano. A maioria das metologias para gestão da produção vieram inicialmente dos Estados Unidos e posteriormente do Japão, porém as características de ambos os povos são bem diferentes das dos brasileiros, e esse entendimento pode ser determinante para o sucesso no gerenciamento de pessoas que trabalham a produção industrial e também na hora de implantar novas metodologias.

É a psicologia no chão de fábrica. Veja 5 pontos relacionados ao relacionamento humano que devem ser considerados quando se deseja implementar uma nova metodologia na produção.

Nós brasileiros não gostamos muito de regras; se já fazemos alguma coisa de um jeito esse é, para cada um, o melhor jeito de fazer e estamos conversados. Assim como a jabuticaba, só no Brasil tem leis que “pegam” e leis que “não pegam”, por exemplo.

Então, como fazer com que os operadores brasileiros sigam de fato alguma metodologia no dia a dia, e não somente quanto tem auditoria da ISO? Digo isso, pois quando tem auditoria da ISO, a fábrica funciona como “um relógio suíço” – talvez fosse o caso de fazer auditoria da ISO todo dia… Isso parece brincadeira, mas pode ser uma pista para qual caminho devemos seguir. Vamos fazer uma analogia sobre isso:

Quando existe fiscalização por radar na estrada, todos diminuirmos a velocidade – se não tem radar não respeitamos as placas de velocidade máxima, certo? Será essa uma característica nossa não respeitar os limites, ou o fazer apenas quando existe radar/multa (punição) ou essa característica vale para todos os seres humanos? E se houvesse um radar na estrada toda, a cada 100 ou 1.000 metros, será que o problema seria resolvido? Respeitaríamos ou não os limites?

Bom, talvez não sejamos tão diferentes dos outros, talvez o que exista em outros países é uma forma clara e constante de fiscalização. Talvez, a todo ser humano que for colocado uma regra e se não houver fiscalização, ou se houver mas não houver punição caso seja descumprida, ele não irá cumpri-la (é claro que estou falando em tese). O problema é que temos regras demais, algumas vezes umas contradizem outras e a punição só vale para alguns (isso está melhorando um pouco).

Vamos analisar do ponto de vista do trabalhador da produção. A produção também tem regras demais. Além de fazer o que é importante na produção, o operador ainda tem que preencher um monte de planilhas e para que? Pedem que mudem a forma de produzir para um “jeito melhor”, mas por que? O profissional tem pouco tempo, e mesmo assim é solicitado que faça uma série de atividades “extras”, qual a finalidade? Disseram para ele que isso é importante para melhorar a produção, mas ele não recebe nenhum retorno sobre as informações que está passando e, quando acontece, recebe uns relatórios mostrando de forma superficial o que aconteceu no mês passado. Com o tempo os trabalhos extras são feitos de qualquer forma ou nem são feitos, “não são avaliados mesmo” é o que o operador acredita e tudo fica como era. É a gestão burocrática. Quem leva a culpa é a nova metodologia. O que você acha está errado nessa história toda?

Temos alguns pontos que podemos nos basear para tirar algumas conclusões:

  1. Fiscalização Eletrônica. Assim como é inviável colocar guardas rodoviários em vários pontos da estrada dia e noite, também é impossível alguém fiscalizar o que acontece na produção o tempo todo e se não tem fiscalização não tem cumprimento do que foi determinado. Assim como na estrada, é necessário automatizar o processo. Fiscalização eletrônica 100 % do tempo e em todos os pontos críticos, seja da produção seja da estrada.
  2. Fiscalização Automática. Com a fiscalização eletrônica automática o operador não precisará preencher planilhas, isso toma tempo, gera informação errada e acaba caindo no descredito.
  3. Realimentação. Se ultrapassar a velocidade máxima tem que ser punido. Se operador não está conseguindo cumprir metas tem, num primeiro momento, que ser treinado. O desempenho pós-treinamento tem que ser monitorado e se ao final do investimento que foi definido não houver resultado deve ser desligado, aí não há o que fazer. Porém desligando o operador mas sabendo-se quais são os bons, quais realmente estão se esforçando e quais estão “empurrando com a barriga”.
  4. Velocímetro. Assim como o motorista precisa saber se está abaixo da velocidade limite (temos um velocímetro no carro para isso) o operador precisa saber, em tempo real, se está dentro do que foi estabelecido.
  5. Melhoria Contínua. Tudo precisa ser reavaliado constantemente, implantar novas melhorias, mudanças, novos conceitos, tudo isso leva muito tempo. Nem tudo vai funcionar da mesma forma para todo mundo. A metodologia é um mapa, não garante que não haverá desvios. Se uma ponte cair na frente e aí ? É culpa do mapa se os carros caírem no rio ?

Isso é tudo muito bonito mas diz apenas o que fazer mas como fazer?

O artigo encerra aqui, mas se você quiser saber como é possível fazer essa gestão pró ativa continue lendo, senão, até a próxima.

Vamos lá então, como o Kite MES atende a esses pontos:

  1. Fiscalização eletrônica. O Kite MES possui um coletor de dados que utiliza rede sem fio e que foi desenvolvido exclusivamente para isso. Faz a coleta automática dos dados, entre outras de, velocidade, quantidade produzida e paradas da produção. Além de quantas peças boas e quantas ruins foram fabricadas, tudo automaticamente.
  2. Fiscalização automática. O coletor do Kite MES faz exatamente isso. Nada do operador ficar anotando informações em papel.
  3. Realimentação. O Kite MES possui uma série de relatórios em tempo real que mostram quais as melhores e as piores linhas, células ou máquinas na planta. Isso permite atuar nos principais problemas primeiro no momento certo.
  4. Velocímetro. O Kite MES utiliza dashboards (andons) na produção que apresentam em tempo real várias informações entre elas o índice OEE de cada linha, máquina ou célula e tudo em tempo real. O operador sabe exatamente qual a produtividade do seu trabalho.
  5. Melhoria Contínua. O Kite MES possui uma série de relatórios de histórico de operadores, onde ele trabalha melhor, quando e como atingir o maior desempenho. É possível realizar um planejamento detalhado de treinamento baseado nas facilidades e dificuldades de cada operador.

Uma ferramenta como o Kite MES traz os operadores, principalmente os bons, para o lado da metodologia. O Kite MES permite ser justo e trazer melhoria de trabalho e até recompensa financeira para os bons funcionários.