Você já ouviu falar da “Indústria 4.0” ou “Smart Manufacturing” (Fábrica Inteligente)? Provavelmente sim. É um conceito que surgiu em 2012 na Alemanha e diz que estamos vivendo a quarta revolução industrial. A primeira revolução industrial ocorreu no século XVIII na Inglaterra, ancorada na utilização da máquina a vapor aplicada na produção industrial. A segunda, foi quando Henry Ford introduz o conceito de produção seriada e permite a produção em massa, reduzindo prazos e custos de produção. A terceira revolução se dá no início dos anos 70 quando a automação industrial, sensores e PLCs invadem a linha de produção e vários processos repetitivos são automatizados incluindo o uso de robôs na produção.

Consideram, que nessa segunda década do século XXI, entramos na quarta revolução industrial, quando a Tecnologia da Informação permitirá a total integração da produção industrial com a gestão da empresa e será responsável por um grande salto de produtividade.

Um dos temas que mais se relacionam a “Indústria 4.0” é a “Internet das Coisas” ou IoT (Internet of Things) que preconiza a internet estará em todas as coisas, de uma lâmpadas a uma máquina. Não vou me aprofundar no conceito aqui porque existem muitos artigos a respeito na internet sobre o assunto, porém o importante no caso é que as máquinas no chão de fábrica terão conexão via rede sem fio com o sistema corporativo da empresa e isso permitirá o monitoramento e o controle da produção pela internet.

Outro elemento é o uso de impressoras 3D e de softwares de modelagem 3D que facilitam e agilizam a prototipação dos produtos, fazendo protótipos com um custo menor e muito mais rápido. Nesse caso, o projeto de novos produtos seria muito mais simples e barato.

Os que estudam a indústria 4.0 afirmam que no futuro próximo a produção industrial, além de estar interligada com todas as outras áreas de empresa, também estará ligada a tudo que a rodeia. Dessa forma, alterações no mercado, por exemplo aumento ou diminuição de consumo de um produto irá alterar a produção. Ou ainda, mudanças climáticas que possam afetar a produção de alguma matéria prima irá alterar, automaticamente, o planejamento da produção.

Considerando que ainda teremos seres humanos como gestores da produção por um bom tempo, o fato de ter informação da produção e em tempo real, que permita a tomada de decisão no calor dos acontecimentos é um benefício real e permite um ganho de produtividade impossível de alcançar de outra forma.

No próximo artigo quero colocar a “Indústria 4.0” na Prática e mostrar como a solução Kite MES tem realizado muito do que se preconiza para a Indústria 4.0. Até lá.